Ex-militares denunciam violência no Batalhão da Guarda de Bolsonaro 

Os ex-soldados Lucas, 25 anos, Jorge e Rafael, ambos de 20 anos, aguardam laudo do Instituto Médico Legal (IML) para encaminhar ao Ministério Público Federal (MPF) denúncias de agressões que sofreram nas dependências do Batalhão da Guarda Presidencial (BGP) com a anuência de superiores. 

Militares - Hugo Barreto/Metrópoles

O vídeo contendo os abusos, filmado por Lucas, foi revelado neste domingo (17) pelo site de notícias Metrópoles, de Brasília.

Na reportagem de Fernando Caixeta, revela-se que no BGP existe uma regra não escrita de que os militares lotados na unidade devem apanhar para “engrossar o couro”.

Segundo a matéria, as sessões de espancamento praticadas por soldados contra colegas de mesma patente ocorriam pelos motivos mais fúteis e serviam como castigo diante de qualquer mínimo desvio disciplinar. Lucas, Jorge e Rafael estão entre os alvos das agressões que, segundo eles, eram frequentes.

O batalhão onde os soldados eram lotados é responsável pela segurança das residências oficiais da Presidência e da Vice-Presidência da República e do Palácio do Planalto.

Confira o vídeo: