Bolsonaro no centro das críticas dos blocos de carnaval

Manifestações em São Paulo, Rio de Janeiro e Olinda mostram descontentamento da população com atual governo.

Bolsonaro Carnaval - Foto: P360

Em Olinda, no estado de Pernambuco, os foliões do bloco Eu Acho é Pouco, a cada meia-hora, gritavam a frase: “Ai, ai, ai, Bolsonaro é o carai”. A mesma frase foi repetida em diversos blocos de Belo Horizonte, como o Ladeira Abaixo e Tchanzinho Zona Norte, que desfilaram nesta sexta-feira (1) e sábado (2). Refrões como “Ei, Bolsonaro, vai tomar no c*” e até “Olê, olê, olê, olá, Lula, Lula”, foram gritados.

do Boi Tolo, no Rio de Janeiro, que iniciou sua caminhada na manhã deste domingo (03), usaram o Carnaval para protestar contra o momento político do país.

Vestindo prioritariamente a cor laranja, em referência ao laranjal do PSL, partido de Jair Bolsonaro, as fantasias faziam menção a Fabricio Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro (PSL).

Queiroz é investigado pelo Ministério Público Federal (MPF) após o Coaf identificar movimentações atípicas em sua conta, envolvendo também o senador eleito.

Além de Queiroz, um cartaz contra a ministra dos Direitos Humanos, da Família e da Mulher, Damares Alves, também foi alvo dos manifestantes.

Em Belo Horizonte, o bloco Ladeira Abaixo entoou a marchinha “ai, ai ai ai, Bolsonaro é o carai”. Depois, o bloco cantou “olê olê olê olá, Lula, Lula”.

Assim como o Cordão Boi Tolo, em São Paulo o bloco Tarado Ni Você, que homenageou Caetano Veloso, também tinha foliões vestidos de laranja em alusão a Fabricio Queiroz e Flávio Bolsonaro.

Também em São Paulo, o bloco 77- Originais do Punk levou às ruas o tema “destruindo o fascismo”. A marchinha que embalou o público dizia: “Doutor/ eu não me engano/ o Bolsonaro é miliciano!”.