Partido Comunista Português quer alternativa patriótica e de esquerda

Em reunião recente, o Partido Comunista Português (PCP) aprovou um “Comunicado do Comitê Central”, Neste documento, os comunistas portugueses debatem aspectos da situação internacional, salientado que “a chegada ao poder de forças de extrema-direita e fascistas em alguns países é indissociável da situação de crise econômica e social e da ofensiva imperialista”. Para o PCP, “as recentes evoluções realçam a importância da luta dos comunistas e de outros democratas contra a ameaça do fascismo”.

Partido Comunista Português

Em seu documento, os comunistas lusitanos aprofundam uma análise da situação nacional portuguesa. Portugal, cuja forma de governo é a parlamentarista, é atualmente dirigido pelo Partido Socialista (PS), que apesar de minoritário no Parlamento conseguiu formar o governo graças aos votos dos deputados do PCP, do Bloco de Esquerda e do Partido Verde, que assim evitaram que os neoliberais extremados do CDS-PP (Partido do Centro Democrático Social – Partido Popular) e PSD (Partido Social Democrata) voltassem ao poder.

Para o PCP, a realidade atual de Portugal é marcada por “avanços na reposição e conquista de direitos” mas também pela “persistência de graves problemas nacionais decorrentes de décadas de política de direita, da responsabilidade de PS, PSD e CDS, com a qual o PS continua comprometido”. Para vencer esta dualidade, o PCP defende uma política “patriótica e de esquerda”, o que, segundo o comunicado do Comitê Central, exige mais mobilização de massas, além do reforço do próprio partido.

Leia, aqui, a íntegra do documento.