Encontro no Líbano proclama o Dia de Apoio à Resistência

Os participantes do Encontro Internacional de Apoio à Resistencia, que transcorre em Beirute, entre 16 e 19 de novembro, decidiram proclamar o 12 de julho, dia em que se iniciou a última guerra de agressão israelense contra o Líbano, como o Dia Mundial de

O Encontro propôs também a realização de esforços, com base na experiência libanesa, para promover a unidade política entre partidos de esquerda em todo o mundo com as forças da resistência, independentemente de suas confissões religiosas, sobre a base de plataformas comuns.



A partir do Encontro de Beirute, serão desencadeadas campanhas políticas e informativas pela libertação dos presos de guerra em poder dos imperialistas norte-americanos e seus aliados sionistas, para que os governos ocidentais retirem as forças da resistência dos seus catálogos de “organizações terroristas”. Ao mesmo tempo, todos os participantes se comprometeram a atuar para contrapor-se às campanhas do imperialismo, que difundem uma falsa imagem dos movimentos de resistência, igualando-os aos grupos terroristas.



Medidas jurídicas
O Encontro está ainda examinando uma série de medidas jurídicas relacionadas às violações dos direitos humanos por Israel e os Estados Unidos, e à investigação sobre as armas usadas por Israel na guerra de agressão ao Líbano. Discute-se ainda a necessidade de fundamentar juridicamente as razões da resistência, com base na concepção de que é legítimo que um povo ocupado se levante em armas.



O Brussel’s Tribunal se ofereceu para organizar com as demais entidaes jurídicas presentes um Tribunal de Consciência, e o Encontro exortará o governo libanês a solicitar que as Nações Unidas aprovem a criação de um Tribunal para investigar e julgar os crimes praticados por Israel contra a soberania do Líbano e as violações perpetradas contra os direitos humanos, além dos crimes de genocídio contra as populações civis.



O Encontro examinou ainda a guerra multifacetária no terreno da informação e dos meios de comunicação, e decidiu dar passos para criar um sistema global e integrado de informação sobre a resistência, criar redes informativas, sítios na internet e mobilizar jornalistas, a partir da criação da rede demominada Mídia Watch.