PPS se une a PHS e PMN e cria a Mobilização Democrática

O PPS (Partido Popular Socialista), que nasceu em 1992 após a extinção do antigo PCB (Partido Comunista Brasileiro), se fundiu neste domingo (19/11) com outros dois partidos políticos, criando a nova Mobilização Democrática (MD).

O antigo PPS aprovou hoje em um congresso em Brasília a fusão com o PHS (Partido Humanista da Solidariedade) e com o PMN (Partido da Mobilização Nacional).



O novo partido terá – a partir de fevereiro de 2007, quando começa a nova legislatura – um senador (de um total de 81), 27 deputados federais (de 513), 81 deputados estaduais, 2 governadores, 367 prefeitos e cerca de quatro mil vereadores.



A fusão com as duas pequenas formações foi fruto de uma estratégia adotada pelo PPS para não perder os benefícios que a legislação concede aos partidos políticos no Brasil, como propaganda gratuita no rádio e na televisão, o direito de indicar membros para as comissões legislativas e o financiamento público das campanhas eleitorais.



O PPS corria o risco de perder tais garantias devido à cláusula de barreira, uma lei que entrou em vigor este ano, que estabelece que apenas os partidos que receberem mais de 5% do total dos votos nas eleições para o Congresso serão reconhecidos com direitos plenos.



O partido não obteve essa porcentagem de forma isolada nas eleições de outubro, mas conseguiu superar a barreira ao somar seus votos com os do PHS e do PMN, algo que é permitido por lei.