CPI dos Sanguessugas pode votar requerimentos nesta terça

A CPI dos Sanguessugas deve votar, na reunião marcada para esta terça-feira (17), cerca de 200 requerimentos de convocação de novos depoentes e de quebra de sigilos fiscal, bancário ou telefônico. Na última reunião da CPI, realizada na terça-feira (10)

Entre os requerimentos que poderão ser votados na próxima reunião estão o da deputada Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) que pede a quebra dos sigilos bancário, fiscal e telefônico do ex-ministro da Saúde Barjas Negri. Há denúncias de que as fraudes envolvendo a chamada máfia das ambulâncias já ocorreriam durante a gestão de Negri no Ministério da Saúde.


 


Também aguardam votação os requerimentos que pedem a presença na CPI de ex-ministros da Saúde. O deputado Dr. Rosinha (PT-PR) pede a presença do ex-ministro da Saúde, ex-prefeito de São Paulo e governador eleito de São Paulo, José Serra, para prestar informações relativas ao período em que esteve à frente da pasta da Saúde.


 


Já o deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP) quer que os ex-ministros Humberto Costa e Saraiva Felipe compareçam à comissão pela mesma razão.


 


Exsite ainda os requerimentos que foram apresentados pelo senador Romeu Tuma (PFL-SP) prevendo a convocação de pessoas citadas como participantes no episódio do dossiê que supostamente ligaria o governador eleito de São Paulo, José Serra, e o candidato do PSDB à Presidência da República, Geraldo Alckmin, à máfia das ambulâncias.


 


Tuma requer a presença, na CPI, do advogado Gedimar Passos e do empresário Valdebran Padilha; de Hamilton Lacerda, ex-coordenador de comunicação da campanha do senador Aloizio Mercadante (PT) ao governo de São Paulo; do ex-assessor da Presidência da República Freud Godoy, e do ex-secretário de Relações do Trabalho do Ministério do Trabalho, Oswaldo Bargas. Essas pessoas teriam sido citadas nas investigações como possíveis participantes da tentativa de compra do dossiê.


 


Tuma também quer que a CPI requisite informações ao Ministro da Fazenda, Guido Mantega, sobre os trabalhos de apuração realizados pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) relativos à origem do dinheiro que teria como finalidade a provável compra do dossiê.


 


Com Agência Senado