Gays, lésbicas e transgêneros lançam manifesto pró-Lula

Entidade apartidária, com 11 anos de existência e mais de 150 grupos filiados em todos os estados brasileiros, a ABGLT luta pelos direitos humanos e por uma sociedade livre e igualitária. A entidade reivindica a implementação de políticas públicas de promoção da cidadania da população GLBT.

“Lula tem assumido compromisso real na execução do Programa Brasil sem Homofobia, através de ações estratégicas desenvolvidas por vários ministérios na promoção da cidadania GLBT e combate à homofobia”, afirma Marcelo Nascimento, presidente da ABGLT. Segundo ele, o presidente também avançou no tema ao  declarar que “direitos humanos não se negociam, se respeitam”. Na opinião de Marcelo, é a demonstração de “um compromisso de defesa da pluralidade e da diversidade humana”.

O manifesto destaca o compromisso do governo e da candidatura Lula com a agenda dos gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais. “Nos últimos anos”, diz um trecho do manifesto, “a ABGLT construiu excelente diálogo com o governo federal e foi protagonista na construção do programa Brasil sem Homofobia, um programa inédito, com 53 ações, em diversas áreas, como educação, direitos humanos, saúde, cultura e segurança. Em todo esse processo, a sociedade civil e o movimento GLBT organizado foram parceiros e puderam exercer o controle social”.  

Julian Rodrigues, do Instituto Edson Neris, entidade filiada à ABGLT, e secretário-executivo da comissão que elaborou o programa do próximo governo Lula para o setor, destaca o compromisso do presidente em organizar a 1ª Conferência Nacional de Políticas para os GLBT. Na área internacional, reafirmou a livre orientação sexual e identidade de gênero como diretos humanos, já sinalizados na ação da Secretaria Especial de Direitos Humanos junto ao Mercosul.

Para Cláudio Nascimento, secretário de Direitos Humanos da ABGLT, o programa Brasil sem Homofobia é um exemplo. “É o conjunto de políticas para GLBT mais completo que conhecemos em todo o mundo. É preciso garantir a reeleição de Lula para consolidar e ampliar as ações deste programa, principalmente garantindo maiores recursos e estrutura gerencial. Para isso, só com Lula presidente.”