Camponeses latino-americanos se unem “contra imperialismo”
Representantes de organizações camponesas e indígenas do Cone Sul, reunidos em Assunção, analisam o que consideram uma ofensiva do imperialismo e do neoliberalismo e exigem uma reforma agrária integral, entre outras reivindicações.
Publicado 12/10/2006 14:45
A reunião se realiza dentro da Coordenação Latino-americana de Organizações do Campo – e a sua anfitriã é a Mesa de Coordenação Nacional das Organizações Camponesas do Paraguai.
“Nos reunimos para analisar a ofensiva do imperialismo e as conseqüências do modelo capitalista neoliberal sobre nossos povos”, diz um comunicado divulgado nesta quinta-feira (12/10).
Sempre segundo o comunicado, os participantes também debatem a construção do futuro “projeto popular” para lutar pela recuperação das terras, pela preservação de sementes nativas e pela soberania alimentar, entre outros pontos.
A exigência da aplicação de uma reforma agrária integral, a condenação do uso de sementes transgênicas e de agrotóxicos “que esgotam nossas terras e envenenam a água” são outras exigências deste encontro, além do “fim da repressão e da criminalização das lutas sociais pelos aparatos estatais”.
Desta reunião, que termina amanhã, participam representantes de organizações camponesas e indígenas de Argentina, Brasil, Chile, Uruguai e Paraguai.