Bancários do Rio encerram a greve. Bancos públicos continuam

Os bancários do setor privado aprovaram, em assembléia realizada no dia 10, no auditório do Sindicato, a nova proposta de reajuste salarial e de PLR oferecida pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). Na Caixa e no Banco do Brasil a greve continua.

Os bancários aprovaram um novo modelo de PLR, que garante a distribuição dos lucros para todos os funcionários. Os bancários do setor privado terão reajuste de 3,5% sobre todas as verbas de natureza salarial, inclusive vale-refeição e outros benefícios.


Para o Secretário-geral do Sindicato, Carlos Alberto de Oliveira (Carlão), “o reajuste não representa uma vitória. A paralisação enfrentava dificuldades pela repressão de policiais, desrespeitando o direito de greve, e juízes que freqüentavam festas oferecidas pelos donos dos bancos deram liminares favoráveis aos mesmos. Por causa disso, o aumento foi aquém do que os bancos poderiam pagar”.


Bancos públicos


Em relação aos bancos públicos, Carlão informa que “a greve continua forte no Rio de Janeiro, o que não acontece em todos os estados”. Em assembléia, funcionários do BB e da CEF rejeitaram a proposta apresentada. Principalmente porque os bancos não atenderam reivindicações específicas como a anistia dos dias parados, o Plano de Cargos e Salários e a isonomia entre novos e antigos funcionários.