Jornal aponta: Bornhausen mandará em Governo de Luis Henrique (PMDB)

Jorge Bornhausen terá plenos poderes caso haja reeleição de Luiz Henrique, diz jornal da cidade de Joinville, terra de Luiz Henrique. “O Jorge Bornhausen vai mandar no Estado”. Confira a matéria na integra e a manchete.

O Presidente do PFL apostou no potencial de Luiz Henrique e arquitetou sua volta ao poder em Santa Catarina. A eventual reeleição de Luiz Henrique servirá para Jorge Bornhausen continuar no poder no Estado.


 


Sem mandato a partir de janeiro, e perdendo cada vez mais espaço dentro do próprio partido e no cenário nacional para o senador baiano Antônio Carlos Magalhães, o pefelista catarinense articula para continuar figurando dentre os líderes no Estado, apesar da pouca densidade eleitoral. Bornhausen foi o grande arquiteto da aliança que, além de trazer Luiz Henrique para o seu lado, também assegurou o apoio do peemedebista para o tucano Geraldo Alckmin. “Jorge Bornhausen pode até voltar ao comando do Estado pelas mãos do Luiz Henrique; e isso é uma tragédia para a história do MDB. Ele, possivelmente, vai mandar no governo”, previu José Fritsch (PT) logo depois do debate entre os candidatos ao governo do Estado, promovido nesta semana pelas rádios Cultura e Transamérica, sustentando também que o fato representa uma nova fase de ascensão para as “oligarquias”.
 


 


Poder garantido
 


 


A constatação do candidato petista, de que o senador Bornhausen deverá ser o verdadeiro titular, com poder de mando sobre importantes nichos em um eventual segundo mandato de Luiz Henrique é temor também sentido nas internas do PMDB. Militantes da sigla, muitos dos quais desde os tempos do velho MDB, resistem em absorver a aliança do partido com o líder pefelista.
 


 


O temor das lideranças reside no fato de que, ao contrário do simples apoio na Assembléia, como é hoje, o PFL deverá ganhar uma generosa fatia na estrutura de governo, herdando assim secretarias, fundações e órgãos públicos, onde seus dirigentes deverão se reportar ao líder nas tomadas de decisão, antes mesmo de falar com o governador. O porém, ponderam, é que muitos destes espaços serão tomados de lideranças peemedebistas, que ficarão sem espaço a partir de 2007.


 


 


Fonte: Jornal Gazeta de joenville.