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No RJ, professores mantêm greve

A rede estadual de ensino continua paralisada no Rio de Janeiro. Em assembléia realizada nesta sexta-feira (07/04), professores e funcionários das escolas fluminenses decidiram permanecer em  greve. A reunião com o secretário de Educa&c

A falta de acordos entre a Comissão de Negociação da greve e o novo secretário forçou a continuidade do movimento, iniciado em 16 de março. A categoria também marcou outra assembléia geral, para quarta-feira, dia 12, seguida de passeata, ao meio-dia, do Largo do Machado até o Palácio Guanabara. Na sede do governo estadual, os manifestantes exigirão audiência com a governadora, Rosinha Garotinho.

A assembléia de hoje também fechou outros eventos da greve: na terça-feira, dia 11, às 11h, haverá um ato público em frente à Assembléia Legislativa (Alerj). No mesmo dia, às 14h, os aposentados da educação realizam um plebiscito com a população, na Central do Brasil, sobre a política salarial do governo. A Comissão de Negociação espera, até agora, uma contraproposta de Rosinha. O reajuste proposto pela categoria é de 34,65%. A exemplo do que ocorre na rede paulistana, faz mais de dez anos que os professores do Rio de Janeiro não tem nenhum reajuste real.

A greve conta com participação de cerca de 60% da categoria, composta por mais de 120 mil servidores. O piso salarial do professor estadual é de apenas R$ 431, para uma carga horária de 22 horas por semana. Já o funcionário administrativo recebe menos que um salário mínimo de piso.

Na rede estadual existem 1.640 escolas espalhadas pelos 92 municípios do Estado, que atendem a aproximadamente 1,5 milhão de alunos dos ensinos fundamental e médio. Diversas outras categorias estaduais também estão mobilizadas, tais como os servidores da Polícia Civil, da UERJ, das escolas técnicas (em greve há mais de um mês) e da CEDAE.