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Aeroviários pedem intervenção judicial na Varig

O presidente do Sindicato dos Aeroviários no Estado de São Paulo, Uébio José da Silva, defende intervenção judicial na Varig, a exemplo do que foi feito na Vasp, que paralisou as operações em janeiro de 2005 e está sendo administrada por interventores des

De acordo com ele, cerca de 8 mil dos 11 mil funcionários da Varig são aeroviários (trabalhadores em terra). Segundo Silva, o sindicato está pedindo audiências com representantes do Ministério Público do Trabalho e com o ministro da Defesa, Waldir Pires, na semana que vem, com o objetivo de discutir os direitos trabalhistas da companhia aérea. O Sindicato dos Aeroviários é ligado à Força Sindical. E o Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA), que representa pilotos e comissários, tem ligação com a Central Única dos Trabalhadores (CUT).

 

 

A presidente do SNA, Graziella Baggio, também procura alinhavar encontros em Brasília para debater uma solução para a Varig, que está em recuperação judicial e tem graves problemas de fluxo de caixa. O dirigente sindical afirma que os trabalhadores da Varig estão com salários atrasados há meses e que os depósitos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) não estão sendo feitos regularmente.

 

Ele lembra que a recém-criada Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que substitui o Departamento de Aviação Civil (DAC), já tem um plano de contingência para que TAM, Gol e OceanAir assumam os vôos domésticos da Varig, caso ela realmente pare de operar. O maior problema continua sendo as freqüências internacionais, nas quais a Varig têm 71% de participação de mercado. Silva é cético em relação à concretização de propostas de compra da Varig, como a do empresário German Efromovich (dono da OceanAir e da colombiana Avianca). "Nessa hora, aparecem aventureiros de todo tipo querendo comprar a maior companhia aérea do Brasil na bacia das almas”, afirmou.

 

As informações são da
Agência Estado