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Manifestantes bloqueiam estradas na França

Continuam a ocorrer manifestações na França contra a lei antitrabalhista do primeiro-ministro Dominique de Villepin. Milhares de manifestantes bloquearam estradas, ruas e ferrovias no dia de hoje, em protesto pe

Manifestantes contrários à lei neoliberal que precariza o trabalho dos jovens franceses, denominada Contrato de Primeiro Emprego (CPE), continuaram os protestos hoje no país. Milhares de pessoas bloquearam o trânsito e as ferrovias em várias regiões da França.

 

No sudeste do país, os manifestantes organizaram atos que causaram engarrafamentos quilométricos na entrada da cidade de Marselha. Tanto em Limoges, no centro da França, como em Nantes, no oeste, os ativistas bloquearam as estradas de acesso e vários pontes.

 

As ações visam a derrubada do projeto neoliberal, aprovado pelo parlamento, por um conselho de juristas e pelo presidente Jacques Chirac, mas reprovadas por quase todas as pessoas na França. Mais de 60% das pessoas afirmam que o governo deveria retirar o projeto e encerrar o caso.

 

Os 12 sindicatos de trabalhadores e de estudantes que lideram a campanha contra o CPE defendem a anulação do contrato antes do próximo dia 17, quando o Parlamento inicia um recesso de duas semanas. Caso não sejam atendidos, ameaçam endurecer ainda mais os protestos.

 
Rumores sobre renúncia
 

Enfraquecido pela crise aberta pelo projeto neoliberal que apresentou e por uma grande impopularidade, o primeiro-ministro francês, Dominique de Villepin, desmentiu ontem os rumores de uma possível renúncia. "Como chefe do Governo tirarei todas as conclusões necessárias durante os próximos dias", afirmou na câmara dos deputados.

 

Uma nova pesquisa mostra que 45% dos franceses desejam a renúncia de Villepin, enquanto 49% acham que ele pode continuar no cargo. A avaliação também mostra que apenas 28% dos entrevistados estão satisfeitos com o trabalho do político.

 
Com agências internacionais