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Maioria dos chilenos aprova gestão de Michelle

Segundo a primeira pesquisa sobre o governo de Michelle Bachelet, uma significativa maioria de 52,6% dos cidadãos chilenos aprova a gestão da socialista nas três primeiras semanas do seu governo. Os números divulgados na última q

De acordo com a sondagem, 39,2% dos entrevistados afirmou que ainda não sabe opinar ou não respondeu, e apenas 8,2% se manifestou contrário à forma com que a atual governante conduz o país. O apoio também é maior entre os chilenos mais jovens, apesar de ser elevada de forma geral. Entre as pessoas que possuem idades entre 18 e 35 anos, a opinião favorável sobre a presidente é de 61,8%, enquanto que na parcela que dos que têm entre 36 e 55 anos, o nível de aprovação cai para 51,2%. Para os maiores de 56 anos, a aprovação se reduz um para 45,7%.

 

O estudo, realizado pelo Centro de estudos Adimark, se realizou durante os dias 11 e 30 de março a um milhão de pessoas maiores de 18 anos de todos os extratos sociais no país. A mostra tem margem de erro de 3%.

 

Uma das conclusões mais significativas para a empresa é que a desaprovação a Michelle é mais baixa que a o ex-presidente Ricardo Lagos teve no final do seu governo. Dados da mesma companhia indicaram que Lagos deixou o cargo com 78,4% de aprovação e 12,2% de desaprovação. Para Roberto Gómez, diretor da empresa, o nível alcançado pelo governo é muito bom e muito similar ao 53,49% conseguido por ela no segundo turno realizado em 15 de janeiro passado.

 

Forças Armadas

 

Entre as 36 medidas para os primeiros cem dias do seu governo, Michelle anunciou alguns projetos para melhorar e profissionalizar o desempenho das Forças Armadas. Com esse objetivo, a presidente disse que quer aumentar anualmente o quadro de soldados profissionais, um processo que já se iniciou e continua este ano com a entrada de 500 efetivos no treinamento.

 

Um outro mecanismo consiste em incrementar os incentivos para os membros nas questões salarial, moradia e educação. Neste último ponto, a presidente anunciou ainda o reajuste do pagamento mensal aos jovens recrutas para 26 mil pesos (cerca de 50 dólares) e 38 mil aos que atuam nas zonas territorialmente distantes. “Queremos que haja mais voluntários”, disse Michelle, que explicou que o objetivo é que não se perca o espírito original do sistema militar: o da defesa e do amor à pátria.

 

Segundo a presidente, o governo vai também investir na diminuição do número de participantes que entram de maneira obrigatória, para que em oito anos a composição do serviço militar seja totalmente de voluntários. “Tanto no Chile quanto em escala mundial, não há desenvolvimento sem segurança e, por isso, temos que manter o país seguro”, afirmou durante uma visita ao Regimento Buin de Santiago, no qual foi acompanhada pela ministra da Defesa, Vivianne Blanlot, e o comandante em chefe do Exército Oscar Izurieta.

 

 Da Redação,
Com informações da
Agência Bolivariana de Notícias