Mercadante chama de “factóide” investigação sobre PT e PCC

O candidato ao governo de São Paulo pelo PT, Aloizio Mercadante, disse nesta quarta-feira (23) que a investigação sobre uma suposta conexão entre o PT e o PCC (Primeiro Comando da Capital) não passa de um “factóide” criado pelo seu principal adversário

 


Segundo reportagem publicada no jornal Folha e S. Paulo hoje (23), a polícia paulista está investigando algumas gravações que indicariam que, nos ataques atribuídos à facção criminosa, houve ordem para poupar políticos do PT.


 


Mercadante disse estranhar muito uma investigação como esta entrar em vigor às vésperas da eleição. “Pelo que eu li, é um episódio de maio. Porque não foi investigado com rigor? Porque deixaram para um mês [antes] da eleição?”, questionou Mercadante em visita ao município de São Vicente, no litoral sul paulista.


 


Para o petista, os responsáveis pelo crescimento do PCC foram “estes 12 anos de incompetência do PSDB. É isto que permitiu que o crime organizado tomasse conta dos presídios e ameaçasse a sociedade da forma que nós estamos vendo”, afirmou.


 


Mercadante disse achar mais estranho ainda que o seu adversário, o candidato do PSDB José Serra, tenha feito ilação nesse sentido, fato que o levou a fazer uma queixa-crime, que culminou na abertura de um inquérito contra o representante tucano. “Depois da queixa-crime, ele acabou desdizendo tudo, como é de seu costume, razão pela qual insisto na apuração detalhada”, completou.


 


Serra é muito ligado a empresários do setor de comunicação, como as famílias que comandam a Veja e Folha de S. Paulo.


 


Os responsáveis pelo marketing das campanhas de Serra e de Alckmin são contra a utilização das fitas com conversas do PCC no horário eleitoral gratuito. Acreditam que se a “denúncia” for ventilada pela imprensa será melhor para a estratégia de tentar comprometer as candidaturas petistas.


 


Da redação