Generais americanos protestam contra política de Bush

Vinte e um generais reformados e autoridades da segurança nacional dos Estados Unidos conclamaram o presidente George W. Bush a dar meia volta no curso atual da política externa americana e negociar com o Irã e a República Popular Democrática da Coréia. N

O generais manifestaram preocupação particular em relação ao acirramento das relações entre Washington e Teerã em relação ao programa nuclear do país persa. “Conclamamos a administração a iniciar imediatamente conversações diretas com o governo do Irã, sem condições prévias, a fim de resolver a atual crise no Oriente Médio e resolver as diferenças em relação ao programa nuclear iraniano”, diz a carta.


 


E acrescenta: “Um ataque ao Irã teria conseqüências desastrosas para a segurança na região e as forças americanas no Iraque. Isto inflamaria o ódio e a violência no Oriente Médio e entre os muçulmanos por todo o mundo”.


 


Quanto à recusa de Bush a negociar com aqueles que classifica de terroristas, o general Robert Guard diz: “Isso parece estranho uma vez que Ronald Reagan estava disposto a negociar com os soviéticos apesar de os considerar como o 'Império do mal' “.


 


Os generais acrescentam que a invasão do Iraque pela administração Bush é parcialmente responsável pela iniciativa do Irã de desenvolver um programa nuclear. “Quando você anuncia um eixo do mal de três países e invade um deles e a seguir diz que o Irã deveria ver isso como uma lição, isso serve como um incentivo para que façam exatamente o que se disse que não deveriam fazer: desenvolver um programa nuclear”, afirmou Guard.


 


O mesmo acontece relação à RPDC, acrescenta Morton Halperin, ex-diretor do Departamento de Estado. “Os norte-coreanos querem dialogar. Sua preocupação é obter garantias de segurança da nossa parte e obter reconhecimento diplomático. Nós não deveríamos ter medo de conversar com os nossos oponentes”, afirmou.


 


A íntegra da carta está em http://www.informationclearinghouse.info/article14617.htm