Quatro americanos mortos no fim de semana afegão

Este fim de semana foi marcado por violentos combates no Afeganistão, com um saldo de 75 membros da resistência mortos, contra 12 das tropas governamentais e quatro das forças de ocupação dos Estados Unidos. Na madrugada do domingo, uma batalha se estende

“Posso confirmar que 71 talibãs foram mortos”, disse o governador do distrito, Niaz Mohammas Sarhadi. As autoridades locais e as tropas americanas que as empossaram se referem à organização islâmica que detinha o poder antes da invasão de 2001, embora observadores da realidade afegã assegurem que outras tendências participam da resistência guerrilheira, que tomou impulso no fim de 2005.



Morre-se também no oeste



O coronel Tom Collins, porta-voz das tropas estrangeiras, que atuam no país sob o estandarte da Otan mas são basicamente americanas, procurou minimizar os combates. “São ataques muito localizados, que apenas dão a impressão de uma ofensiva”, garantiu. “Não vemos um sistema de comando e de controle nos escalões superiores dos talibãs”, tranqüilizou.



A Otan e o governo Karzai mantêm 10 mil soldados nas montanhas do sudeste do país, onde a guerrilha é mais forte. Mas os resistentes apesar das baixas constantes mantêm a iniciativa. No sábado (19), um grupo de 100 a 150 guerrilheiros emboscou uma patrulha governista, na província de Oruzgan. No mesmo dia, em Kunar, três militares americanos perderam a vida. E seis policiais do governo perderam a vida numa tocaia, no oeste do país, teoricamente bem longe da região tida como conflagrada. Um instrutor americano foi morto e outros três feridos. Na vizinha província de Helmand, um contingente britânico está sendo evacuado.



Com agências