Debate entre candidatos ao Governo de SC acaba na delegacia em Florianópolis

Foi parar na Central de Polícia de Florianópolis o debate entre os candidatos ao governo do Estado promovido na noite de quinta-feira (16) pela Câmara de Vereadores. Os protagonistas do imbróglio, com direito a bate-boca e acusações mútuas, foram o progre

O clima começou a esquentar no último bloco do debate, quando um jornalista perguntou a Amin se ele era dono da empresa de transporte coletivo Transol, que atende bairros da Ilha.


 


 


O candidato, que volta e meia é questionado sobre o assunto, voltou a negar sociedade na firma e aproveitou para criticar Berger, que, sentado no plenário, ao lado dos vereadores e a poucos metros de Amin, assistia tudo.


 


 


Ao ser acusado de ser sócio de empresas que têm contratos com o governo do Estado, e de ouvir Amin dizer que seu irmão, o deputado Djalma Berger (PSDB), mudou de partido em troca de contratos com o Executivo, Berger interferiu.


 


 


Em voz alta, já que estava sem microfone, o prefeito contestou Amin, que cobrou do mediador, vereador Marcílio Ávila (PMDB), a garantia da palavra. O mal-estar durou até o final do debate e quase terminou em briga após o seu encerramento.


 


 


Alegando sentir-se intimidado pela presença do motorista e segurança de Berger, o soldado da Polícia Militar (PM) Sílvio Odair de Souza, Amin telefonou para o comandante da corporação, coronel Edson Souza, e pediu garantias de segurança para deixar a Câmara. O candidato progressista voltou para casa escoltado pela PM.


 


 


Enquanto isso, o prefeito foi até a Central de Polícia, onde registrou Boletim de Ocorrência alegando ter sido vítima de calúnia e difamação. Berger disse que vai processar Amin nas esferas criminal, cível e na Justiça Eleitoral.


 


 


Para o presidente da Câmara de Vereadores da Capital e mediador do debate de quinta-feira à noite, Marcílio Ávila (PMDB), o encontro foi democrático, respeitou as regras preestabelecidas e não privilegiou qualquer candidato.


 


 



Com informações de João Cavallazzi