Definidas na ONU as regras de ação no Líbano

Quarenta e nove países participaram da reunião presidida pelo secretário-geral adjunto da ONU, Mark Malloch Brown, para “esclarecer os termos da participação da Finul reforçada prevista pela resolução 1701 do Conselho de Segurança, e definir claramente as

O ministério francês das Relações Exteriores informou que Paris esperava “a definição do conceito de operação pelas Nações Unidas”, antes de precisar o alcance de sua participação.


 


As definições exigidas por Paris se referem à natureza das missões, às regras de intervenção e de comando e aos meios a serviço da força, precisou o Ministério.


 


“Esperamos que a França não só expresse sua disposição de comandar (a Finul) mas que também faça uma oferta precisa, dizendo quantas tropas pode mobilizar e que marco militar pode instalar para reforçar nosso quartel-geral”, declarou Malloch Brown.


 


Essa “deveria ser a chave para a confirmação das promessas de participação de outros países europeus, assim como de países muçulmanos, que manifestaram a vontade de integrar esta força”, acrescentou.


 


A ministra francesa da Defesa, Michele Alliot-Marie, indicou que a França estava disposta a assumir o comando da Finul (Força Interina das Nações Unidas no Líbano) até fevereiro, mas advertiu contra uma missão “imprecisa” desta força, o que poderia resultar numa “catástrofe”.


 


“Agora a questão é quanto e quando. É para quê e como”, destacou a chanceler francesa. Segundo o jornal francês Le Monde, a França estaria considerando uma participação simbólica de 200 homens na Finul reforçada, muito aquém da contribuição esperada pela ONU.


 


De acordo com o Le Monde, Paris esteve a ponto de anunciar nesta quarta-feira uma intervenção simbólica de “uma dezena de oficiais e uma companhia de cerca de 200 homens”, o que “causou desconforto nas Nações Unidas”.


 


“Não posso confirmar esta informação”, declarou à imprensa o porta-voz adjunto do ministério das Relações Exteriores, Denis Simonneau.


 


A resolução 1701 prevê a mobilização para o sul do Líbano de uma Finul reforçada de 15.000 homens (contra 2.000 na atualidade), em apoio aos 15.000 soldados do exército libanês que devem ser deslocados para Beirute, paralelamente à retirada progressiva do exército israelense.