Coréia do Norte defende investigação de massacre no Líbano

“A recente invasão militar israelense do Líbano causou a morte de milhares de civis inocentes e violou os direitos humanos”, diz a declaração publicada pela Associação de Estudos de Direitos Humanos da RPDC.

A declaração acusou Israel de assassinar dezenas de civis no Líbano, observando que “o dano causado (a uma nação soberana) e os assassinatos massivos de civis em uma guerra de agressão são os maiores abusos de direitos humanos reconhecidos pelas leis internacionais”.

É de suma importância que a a comunidade internacional realize uma investigação completa a respeito da guerra e estabeleça uma punição aos responsáveis por essa agressão e pela atual crise humanitária no Líbano”, lê-se no documento.

A declaração também responsabiliza os Estados Unidos por assumirem uma política de ambigüidade em relação aos Direitos Humanos.

“Os EUA revelaram suas verdadeiras cores… por encorajar Israel a agredir e a massacrar milhares de civis no Líbano”, denuncia a nota.

Até o momento cerca de 809 pessoas foram dadas como mortas no Líbano, cerca de 707 delas eram civis, segundo a polícia libanesa, autoridades de segurança, a defesa civil e autoridades hospitalares. Outros 34 soldados libaneses e 68 guerrilheiros do Hezbolá também foram mortos durante a ação de Israel.

O governo do Líbano deu outros números, dizendo que pelo menos 1.110 libaneses teriam sido mortos no conflito. Do outro lado, 157 israelenses perderam a vida, sendo 118 soldados e 39 civis.