Londrina vai matar 50 mil pombos

Cinqüenta mil pombos serão abatidos em Londrina, no norte do Paraná, para controlar a superpopulação dessas aves. A autorização para o abate foi dada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), a pedido da S

A iniciativa partiu dos moradores da região, que encaminharam à prefeitura abaixo-assinado exigindo o abate. O município estima gastar R$ 10 mil por mês para limpar as fezes das aves nas ruas da cidade.  A superpopulação de pombos ocorre em várias regiões do Paraná. No noroeste do Estado, uma organização não-governamental (ONG) ambientalista propôs que as aves sejam exterminadas a tiros.




O primeiro e até agora único local autorizado a matar pombos é o município de Assis, no interior de São Paulo. A autorização foi concedida em 1988.  O abate só será evitado se a Justiça intervir, segundo o secretário de Meio Ambiente, Cleidival Fruzeri. “É um caso de saúde pública”, definiu.



A decisão divide a população, que será informada sobre os motivos que levaram à ação em audiência pública no dia 19. Entretanto, Fruzeri adverte que será uma reunião de “informação, e não de consulta”. A promotora do Meio Ambiente, Solange Vicentin, afirmou que não há retorno. “O valor maior é a vida humana”, afirmou.  



Ainda não há estimativa de custo nem data para início do abate, mas Fruzeri acredita que o serviço comece em 90 dias. Será aberta uma licitação para contratar a empresa responsável pelo serviço.  O número de pombos a serem sacrificadas e o modo de captura e de abate foram propostos pelo coordenador do Centro de Investigação em Medicina Aviária do Paraná, Ivens Gomes Guimarães, que também é professor da Universidade Estadual de Londrina. Ele explicou que os pombos devem ser capturados por redes lançadas por canhões e sacrificadas em câmaras de gás, como ocorre em frigoríficos. A necropsia dos animais indicará se eles poderão ser consumido


 


Fonte: Agência Estado