Israel se retira temporariamente de Gaza após 140 mortes

Após a mais recente agressão, que resultou na morte de 29 palestinos em dois dias, os soldados e tanques israelenses deixaram o norte da Faixa de Gaza nesta sexta-feira (28/7). Os bombardeios prosseguiram mesmo durante a retirada. Mais de 70 de pessoas fi

Segundo funcionários de hospitais em Gaza, os soldados israelenses assassinaram um garoto e um suposto militante do Hamas. Bombardeios aéreos israelenses também destruíram uma pequena indústria metalúrgica e residências.


 


Terror psicológico


 


O governo palestino fez um apelo contra o terror israelense de telefonar para civis palestinos e dizer que eles têm uma hora para deixar suas residências antes que estas sejam destruídas. O porta-voz Ghazi Hamad denunciou a ameaça como “guerra psicológica”.


 


Na quinta-feira, cinco palestinos foram mortos em ataques, entre eles uma mulher de 75 anos cuja casa foi atingida em um dos bombardeios. A recente investida elevou o total de mortos desde o início da agressão de Israel na região, no fim de junho, para mais de 140. Um soldado israelense também foi morto neste período.


 


O pretexto da agressão foi libertar o soldado aprisionado pela resistência palestina. Mas Israel deixou o território sem achar vestígios do militar, além de também não conseguir controlar o lançamento de mísseis caseiros contra seu território, como alegara. O presidente palestino, Mahmud Abbas, disse quinta-feira que acredita que Guilad Shalit, o soldado prisioneiro de guerra, seja libertado na semana que vem pela resistência.