Israelenses assassinam 21 palestinos em Gaza

Pelo menos 21 pessoas – entre elas três crianças com menos de quatro anos – foram assassinadas pelos israelenses na quarta-feira (26/7).

Outras 40 pessoas ficaram feridas no bombardeio sobre a população civil da Faixa de Gaza. Até o momento, mais de 120 palestinos foram assassinados por Israel desde o início da atual campanha de terror do Estado sionista contra a população árabe.


A mídia local afirmou que cerca de 30 blindados israelenses, escoltados por helicópteros, voltaram a fazer incursões no norte de Gaza. O Exército de Israel lançou bombardeios aéreos, tiros de canhão e artilharia contra o que alegava ser “escritórios” usados pelo Hamas na cidade de Gaza. Uma menina de três anos foi morta nas explosões.


Bilhetes e ameaças por telefone


No campo de refugiados de Jabaliya, no norte de Gaza, outra menina e a sua irmã de menos de um ano morreram atingidas por disparos da artilharia, segundo fontes médicas. Entre os mais de 16 feridos em estado crítico está o cinegrafista de uma tevê palestina Ibrahim al-Atla, de 25 anos.


A aviação israelense também destruiu várias casas, depois de expulsar os moradores. Israel ocupou com tanques e escavadeiras a região de Abassan, perto da cidade de Khan Younis, no sul de Gaza. Antes de entrar, um helicóptero israelense lançou panfletos sobre a área ordenando aos residentes que permanecessem dentro de suas casas.


A companhia telefônica palestina informou que mais de mil residentes de Khan Younis, escolhidos aleatoriamente, receberam mensagens gravadas por Israel com intimidações. A empresa afirmou que Israel ameaçou as pessoas que porventura “aceitassem esconder armas ou dar abrigo a militantes islâmicos”.


Resistência promete troco


O líder da Jihad Islâmica em Gaza, Khader Habib, disse que o grupo responderia aos últimos ataques com mísseis e atentados suicidas. O deputado Saeb Erekat, pediu a intervenção urgente da comunidade internacional no conflito. “Esta é uma guerra esquecida”, afirmou.


Com a abertura de uma segunda frente de agressão no Líbano, o terror israelense sobre os palestinos da Faixa de Gaza ficou relegado a um segundo plano por parte da mídia internacional. A recente agreesão foi iniciada sob pretexto de resgatar soldados feitos prisioneiros da resistência palestina e do braço armado do Hezbolá no Líbano, a Resistência Islâmica.