Mais de 100 mil cubanos celebram o Dia da Rebelião Nacional

Mais de cem mil cubanos saíram às ruas de Bayamo (a cerca de 730 quilômetros de Havana) nesta quarta-feira (26/7) para comemorar os 53 anos do chamado ''Dia da Rebelião Nacional''.

A massa se reuniu na Praça da Pátria, ao lado de revolucionários históricos de todo o país, dirigentes comunistas e autoridades do governo. O presidente Fidel Castro foi o grande destaque da comemoração, destacando a lealdade cubana e os avanços conquistados no país ao longo das últimas décadas.



Fidel também fez duras críticas ao mais recente informe publicado pelos Estados Unidos em relação à Cuba, no qual o governo norte-americano planeja uma ''transição democrática'' para o país. ''Não precisamos de nenhum plano de transição ianque para alfabetizar, vacinar e atender a saúde de nossa população. Cuba tem, seguramente, aquilo que mais de 40 milhões de americanos não têm'', afirmou.



53º aniversário



No dia 26 de julho de 1953, em protesto contra a ditadura de Fulgêncio Batista em Cuba, um grupo de jovens revolucionários comandado por Fidel Castro atacou dois quartéis militares (Moncada e Carlos Manuel de Céspedes) do antigo regime – um deles localizado na cidade onde acontecem as comemorações anualmente.



A ação, que pretendia obter os recursos necessários para armar o povo e derrotar Batista, não obteve o êxito necessário, mas é considerada como o marco inicial para toda a luta que culminou com a vitória da Revolução, em 1º de janeiro de 1959.