Irã proíbe livro “Código da Vinci” após protesto de cristãos

O Irã proibiu o best-seller O Código Da Vinci após protestos do clero cristão do país, disse o ministro da Cultura iraniano nesta quarta-feira (26/7). A tradução em persa do romance de Dan Brown já está na oitava edição.

“Com base no pedido de três clérigos cristãos decidimos proibir a sua republicação”, disse uma autoridade do Ministério da Cultura e Orientação Islâmica, que pediu para não ser identificada.


Há cerca de 100 mil cristãos no Irã. Apesar de serem uma pequena minoria em um país de 69 milhões de muçulmanos, os cristãos têm duas das 290 cadeiras do Parlamento. Muitos cristãos condenaram o livro de Dan Brown, afirmando que a obra é ofensiva por argumentar que Jesus foi casado com Maria Madalena e que seus descendentes estão vivos.


O Código Da Vinci vendeu mais de 40 milhões de cópias em todo o mundo e virou um filme estrelado por Tom Hanks. Cópias do livro ainda podem ser encontradas à venda no Irã e não vão ser retiradas das prateleiras, mas a nona edição não vai ser impressa, disse a autoridade.