Na Bolívia, mulher indígena pode presidir Constituinte

Crescem na Bolívia manifestações de apoio à candidatura de alguma mulher indígena à presidência da Assembléia Constituinte do país, eleita no último dia 2 de julho.

Representantes de diversos movimentos sociais bolivianos reforçaram tal possibilidade em um encontro com o presidente Evo Morales, neste domingo (23/7). No entanto, ainda não foi apresentado nenhum nome que possa concorrer ao cargo. “Estamos em busca de algum consenso”, disse Morales, após a reunião.



Alguns deputados do MAS, mesmo partido de Morales, também apóiam a iniciativa dos movimentos sociais. Enquanto não surge o nome de alguma mulher indígena como candidata, há três pré-candidatos do partido à presidência da Constituinte: o senador Román Loayza e os deputados Roberto Aguilar e Carlos Romero.



A Assembléia Constituinte da Bolívia será instalada em 6 de agosto e deverá durar um ano. O partido de Morales elegeu 137 constituintes, de um total de 255 nomes escolhidos pela população.