Comunidade árabe-palestina e libanesa exige fim da guerra

Reunidos no Instituto Futuro, ontem (18/7) em São Paulo, representantes da comunidade árabe-palestina e libanesa, dos movimentos populares, sindical e estudantil, além de partidos políticos e membros de outras organizações que lutam pela autodeterminaç

“Já é de conhecimento público o constante desrespeito, por parte de Israel, de inúmeras resoluções da ONU. Desde sua criação, em 1948, Israel tem sido o principal responsável pelos conflitos naquela região. Agora, além de massacrar a população de Gaza e Cisjordânia, também lança ataques contra Beirute e o sul do Líbano”, diz o documento divulgado pelo recém criado Comitê de Solidariedade aos Povos Árabes.


“Centenas de civis foram assassinados esta semana pelas tropas invasoras e genocidas de Israel, inclusive brasileiros”, prossegue. “Diante do imobilismo e da subserviência da ONU, que ainda se submete às imposições dos EUA e não tem coragem para enfrentar a intolerância dos sucessivos governos de Israel, decidimos que só a mobilização social e a solidariedade internacional podem deter a máquina de guerra israelense”, sublinha o documento.


“Como resultado da reunião, criamos o Comitê de Solidariedade aos Povos Árabes”, finaliza. O documento revela também que o Comitê deverá reunir-se novamente no dia 24 de julho, às 18h na sede do poder legislativo de São Paulo, no Parque do Ibirapuera. Hoje (19/7) está marcado um ato político contra a agressão israelense ao Líbano e à Palestina no plenário Teotônio Vilela, na Assembléia Legislativa.