Metalúrgico de Canoas deflagra greve de fome para recuperar direitos

Segundo informações dos dirigentes sindicais da fábrica, há cerca de sete anos o trabalhador teria sido afastado por ter adquirido doença do trabalho. Na época, a empresa chamava-se Alstom Elec, empresa que posteriormente teria vendido o controle acionário de toda a estrutura produtiva para a atual Areva. Há cerca de quatro meses, mesmo sem ter plenas condições de saúde, a perícia do INSS teria lhe dado alta, o que fez com que tentasse recorrer e voltar à condição de segurado. Depois de não obter êxito, Marcos foi até a Areva para retomar ao seu trabalho, mas a direção da empresa impediu o acesso sob o argumento de que o trabalhador deveria buscar o vínculo empregatício com a Alstom.  Durante estes últimos quatro meses, o trabalhador continuou sem saúde e ficou sem salário ou benefício. Sem dinheiro e condições de trabalhar, Marcos passou a ter dificuldades para garantir o sustento de sua família e pagar as contas no fim do mês.

Como não poderia ser diferente, o Sindicato dos Metalúrgicos está apoiando a mobilização do trabalhador, tentando negociar com a Areva a recuperação dos direitos trabalhistas e prestando assistência a ele e sua família. Entre as ações previstas está a promoção de uma campanha de arrecadação de dinheiro entre os colegas de trabalho.

Fonte: Sindicato dos Metalúrgicos de Canoas