12/9: dia mundial pela libertação dos 5 cubanos

Cerca de 300 associações de amizade e grupos solidários com a causa dos cinco cubanos presos injustamente nos Estados Unidos por combater o terrorismo estão preparando uma jornada mundial pela sua liberdade. A batalha come&ccedi

Nesse dia completam-se oito anos em que os cinco – Fernando González, Ramón Labañino, Antonio Guerrero, René González e Gerardo Hernández – se encontram presos desde que foram julgados em um tribunal totalmente manipulado pelo governo imperialista de George W. Bush e pela máfia anti-Castrense de Miami.

 

A nova expressão solidária a nível internacional, que deve envolver mais de 90 países, exigirá também que conhecidos terroristas internacionais, como Orlando Bosch e Luis Posada Carriles, sejam levados antes os tribunais. O governo Bush continua protegendo Posada Carriles, mesmo reconhecendo oficialmente seu expediente criminal. Ele Carriles foi preso em maio de 2005 e desde então Washington se nega a tramitar a solicitação de deportação apresentada pela Venezuela para julgá-lo por delitos pendentes, entre eles um atentado contra um avião civil cubano em 1976 que matou 73 pessoas.

 

Para o presidente do Parlamento cubano, Ricardo Alarcón, o apoio a essa jornada é uma nova via para romper o silêncio e fazer com que o mundo conheça a verdade sobre o caso dos Cinco Cubanos. Ele indicou que, no nesse dia 12 de setembro, se desenvolverão numerosas ações em todo o mundo para exigir a liberdade dos cinco lutaradores antiterroristas cubanos.

 

Os cinco foram condenados em um julgamento manipulado em Miami com penas de até prisão perpétua para infiltrar grupos terroristas anticubanos que tem causado mais de três mil assassinatos. Um grupo de três juizes da Corte de Apelações de Atlanta determinou unanimamente, em nove de agosto passado, revocar as condenações impostas. Mas o governo Bush reclamou da decisão e foi realizada uma vista oral sobre o processo em 14 de fevereiro passado. Até hoje ainda não foi emitida nenhuma decisão.

 

Um grupo de especialistas do Grupo de Detenções Arbitrárias da Organização das Nações Unidas (ONU) declarou previamente, em maio de 2005, de maneira arbitrária e ilegal, a prisão dos cinco antiterroristas cubanos e exigiu da Casa Branca a libertação imediata.

 

Da Redação
Com agências.