Festejos juninos de tradição afro
O grupo de dança afro Abanjá abre sua temporada junina hoje no Centro de Cultura Negra, com o espetáculo Bumba Crioulo. O objetivo é resgatar através da dança as manifestações culturais maranhenses que têm r
Publicado 21/06/2006 12:25 | Editado 04/03/2020 16:48
O grupo de dança afro Abanjá abre sua temporada junina hoje no Centro de Cultura Negra, com o espetáculo Bumba Crioulo. O objetivo é resgatar através da dança as manifestações culturais maranhenses que têm raízes africanas, como bumba-meu-boi, dança do divino, cacuriá e tambor-de-crioula e de mina, entre outras.
“Sempre vimos a cultura como uma forma de mudar a realidade”, diz Antonio Henrique França, um dos coordenadores do grupo. A apresentação desta quarta-feira é aberta ao público e é encarada pelo grupo cmo uma forma de retribuir o apoio da comunidade.
O Abanjá foi o primeiro grupo de dança afro criado no Maranhão. O “Bumba-crioulo” foi criado em 1987, já com o objetivo de elevar a auto-estima do povo negro. Hoje são 40 pessoas no espetáculo: 03 cantores, 27 dançarinos e 13 percussionistas. As apresentações são feitas com músicas conhecidas da cultura popular maranhense e também a partir de composições próprias.
Nos seus quase 20 anos de existência, o espetáculo já foi levado a várias cidades do país, como Recife, Belém e Salvador – e até para o exterior: o grupo se apresentou também na Guiana Francesa. E sempre é bem recebido, segundo Antonio Henrique. “É uma cultura muito rica e que cativa as pessoas. Quando ns apresentamos fora do Estado as pessoas participam de verdade, entram na roda e dançam”, diz ele.
Antonio Henrique diz também que o grupo tem o cuidado de explicar quais são as danças apresentadas e o que elas representam. “Nosso trabalho também tem cunho educativo e político, por isso nós sempre falamos um pouco sobre o ritmo apresentado. Isso desperta ainda mais o interesse das pessoas por aquela cultura, eles têm que saber a que estão assistindo”.
“Sempre vimos a cultura como uma forma de mudar a realidade”, diz Antonio Henrique França, um dos coordenadores do grupo. A apresentação desta quarta-feira é aberta ao público e é encarada pelo grupo cmo uma forma de retribuir o apoio da comunidade.
O Abanjá foi o primeiro grupo de dança afro criado no Maranhão. O “Bumba-crioulo” foi criado em 1987, já com o objetivo de elevar a auto-estima do povo negro. Hoje são 40 pessoas no espetáculo: 03 cantores, 27 dançarinos e 13 percussionistas. As apresentações são feitas com músicas conhecidas da cultura popular maranhense e também a partir de composições próprias.
Nos seus quase 20 anos de existência, o espetáculo já foi levado a várias cidades do país, como Recife, Belém e Salvador – e até para o exterior: o grupo se apresentou também na Guiana Francesa. E sempre é bem recebido, segundo Antonio Henrique. “É uma cultura muito rica e que cativa as pessoas. Quando ns apresentamos fora do Estado as pessoas participam de verdade, entram na roda e dançam”, diz ele.
Antonio Henrique diz também que o grupo tem o cuidado de explicar quais são as danças apresentadas e o que elas representam. “Nosso trabalho também tem cunho educativo e político, por isso nós sempre falamos um pouco sobre o ritmo apresentado. Isso desperta ainda mais o interesse das pessoas por aquela cultura, eles têm que saber a que estão assistindo”.
RELIGIÕES
Outro tema abordado com cuidado pelo grupo durante as danças são as religiões afro. “É uma grande responsabilidade apresentar o tambor de mina e desmistificar o preconceito do senso comum. São religiões como qualquer outra, e que exigem respeito”, explica Antonio.
A apresentação desta quarta-feira será na sede do Centro de Cultura Negra, localizada na Rua dos Guaranis, s/nº, próxima à feira do João Paulo. Para este São João, o projeto Bumba-Crioulo tem ainda apresentações agendadas em vários locais de festas juninas, como nos Vivas do Monte Castelo, do Vinhais e do Anjo da Guarda.
A apresentação desta quarta-feira será na sede do Centro de Cultura Negra, localizada na Rua dos Guaranis, s/nº, próxima à feira do João Paulo. Para este São João, o projeto Bumba-Crioulo tem ainda apresentações agendadas em vários locais de festas juninas, como nos Vivas do Monte Castelo, do Vinhais e do Anjo da Guarda.