EUA impedem Unesco de reconhecer método cubano de alfabetização

Uma frente internacional de apoio a Cuba atribuiu à influência dos Estados Unidos o fato de a Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação a Ciên

"Trata-se de um problema político que se explica com a reativação dos Estados Unidos como membro da Unesco (…) e a designação da primeira-dama Laura Bush (…) como embaixadora da Década para a Alfabetização", declarou a argentina Claudia Camba, coordenadora da Frente Internacional de Apoio ao programa "Yo, sí puedo", à revista cubana Granma Internacional.

Cuba, o único país da América Latina com uma taxa de analfabetismo quase inexistente, exportou seu método de alfabetização para mais de 15 países, entre eles Haiti, Venezuela, Argentina e México, e nações da África.

Segundo dados oficiais, o programa permitiu alfabetizar dois milhões de pessoas com menos da terça parte do orçamento – US$ 160 dólares – que a Unesco considera necessário.
Na conferência de Dacar-2000, a Unesco declarou a primeira década do novo século como a da Alfabetização, e traçou a meta de reduzir para a metade até 2015 os atuais 879,1 milhões de analfabetos que existiam então no mundo.