Exportações do estado estão desacelerando

O relatório preliminar da Secretária de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio exterior (Mdic) do mês de maio não trouxe boas notícias para o mercado exportador maranhense. Pela p

O relatório preliminar da Secretária de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio exterior (Mdic) do mês de maio não trouxe boas notícias para o mercado exportador maranhense. Pela primeira vez no ano as exportações não ultrapassaram a casa dos US$ 100 milhões.
Segundo os números divulgados ontem, o faturamento das empresas exportadoras que operam no estado ficou na casa do US$ 96, 3 milhões, um volume 23,6% menos do que a média registrada nos primeiros quatro meses do ano — US$ 126 milhões. Este desempenho também é menor do que o registrado no mesmo mês do ano passado, quando a Secex apontou a exportação de US$ 99,9 milhões.
O fraco desempenho anotado em maio poder ser explicado pelo rompimento de uma das correias transportadoras de minério de ferro, operadas pela Companhia Vale do Rio Doce (CVRD), que levou 15 dias para ser consertada.
No entanto, tudo parece confirmar uma desaceleração das exportações. Maio é o segundo mês em que há queda. A Secex vem registrando uma desaceleração no ritmo de exportações. Em abril, já havia sido registrada uma queda de 8,51% em relação a março e agora houve um nova redução de 15%.
Porém, ainda não há sinais de comprometimento na projeção de que o estado exportará cerca de US$ 2 bilhões este ano. Isso porque com um acumulado do ano de US$ 600,3 milhões, as exportações apresentam um resultado 23,4% melhor do que no mesmo período do ano passado.

BRASIL
O relatório da Secex mostra que o cenário maranhense é diferente do resto do país. Enquanto no estado se percebe uma tendência de desaceleração, maio foi o segundo melhor resultado do ano, com um volume de US$ 10,2 bilhões, o que fez com que o acumulado do ano alcançasse a casa dos US$ 49,9 bilhões.
Este desempenho é 15,4% melhor do que o registrado nos primeiros cinco meses de 2005 e indica que a meta de exportar US$ 120 bilhões no final do não poderá ser alcançada apesar do escorregão de alguns setores exportadores importantes, como siderurgia, celulose e soja, que tiveram quedas registradas de 43,7%, 29,1 e 12,8% respectivamente.