Líbano pede investigação internacional de massacre em Gaza

O primeiro-ministro do Líbano, Fouad Siniora, pediu que a “comunidade internacional” pare de guardar silêncio e ordene uma investigação sobre o bombardeio israelense "injustificado" de uma praia em Gaza, ato

"É primordial abrir uma investigação internacional sobre este crime que nenhum motivo, lógica ou costume justifica", disse Siniora à imprensa, referindo-se ao bombardeio da Marinha israelense a uma praia de Gaza, o qual matou ontem várias pessoas, entre elas mulheres e crianças. Segundo Siniora, "o silêncio a respeito dos massacres israelenses contra o povo palestino permitem que prossigam com suas agressões e crimes". "Só a adoção de uma postura categórica da comunidade internacional poderá fazer estes massacres pararem", acrescentou o líder libanês.

Siniora pediu "ao Conselho de Segurança da ONU e à Liga Árabe que abram uma investigação internacional para que os criminosos possam ser julgados, já que Israel não dá importância alguma aos direitos humanos". "É necessário que os árabes, a comunidade internacional e todos os povos que desejam a paz e a justiça adotem uma postura categórica frente a este crime e aos outros cometidos por Israel, já que as condenações verbais não são suficientes frente à barbárie israelense", acrescentou Siniora.

Em termos similares se expressou o governo de Damasco, que assegurou que a "Síria condena o massacre perpetrado pelas forças de ocupação israelenses contra cidadãos inocentes no litoral de Gaza". "Esses atos prosseguem enquanto Israel e seus aliados continuam impondo uma perseguição ao povo palestino para levá-lo à inanição e acabar com a união nacional palestina", acrescenta o comunicado do Ministério de Assuntos Exteriores sírio. Pelo menos 11 palestinos, entre eles oito civis, morreram em diferentes bombardeios levados a cabo por terra, mar e ar contra a Faixa de Gaza.

Com agências