Venezuela preparada para rechaçar invasão

O Exército, a Marinha e a população civil venezuelanas realizam hoje exercícios militares para rechaçar qualquer invasão, como parte da nova estratégia da guerra de resistência. Com os

Os treinamentos estão se realizando no povoado El Pão, a cerca de 200 quilômetros ao sudoeste desta capital, e em uma área próxima a La Guairá, porto marítimo e aéreo limítrofe a Caracas. Na primeira localidade participam duas mil pessoas, entre elas 200 tropas regulares, 30 de paraquedistas e o resto integrado pelo batalhão da reserva e a guarda territorial.

 

Em La Guairá, a Marinha realizou durante a semana ensaios de simulação de agressão. “Nós pretendemos levar um espírito guerreiro ao povo. O nosso é um território de paz e não há nenhuma intenção de agressão. Mas devemos nos preparar ante os cenários de possíveis ameaças”, afirmou Baduel. Ele explicou que as manobras servem para que militares e civis preparem-se para enfrentar uma “guerra de quarta geração ou assimétrica”, a desestabilização e desarticulação internas, um conflito regional ou uma intervenção militar.

 

O presidente Hugo Chávez tem reiterado que seu país está preparado para protagonizar uma guerra de resistência se decidirem agredi-lo. “Nos preparamos para uma guerra de resistência sem os Estados Unidos vierem nos escravizar”, declarou Chávez recentemente. O líder bolivariano garantiu que se Washington tentar isso, “iremos às montanhas, aos bairros, resistir a agressão”. Ele conclamou ao fortalecimento do componente armado do povo e deixou entender que a defesa da nação é responsabilidade de todos venezuelanos.

 

Caracas anunciou que sua Armada realiza uma manobra até o próximo 15 de junho e permanece alerta ante os movimentos de forças estrangeiras como os exercícios bélicos no Caribe. A denominada Operação Defesa Integral Armada Patriota está em marcha desde 1º de abril, como parte dos programas de preparação do país.

Da Redação
Com agências.