Imperator voltará a funcionar como a Casa do Samba

A Casa do Samba reunirá artistas de todos os segmentos, com direito a escolas de arte, sala de palestras e palco para shows. A idéia de utilizar o Imperator para instalação do projeto surgiu da carência de eventos que acontece no bairro, desde o fechamento da casa.
 
Em dois andares, que somam 8 mil metros quadrados, a Casa pretende atender um público estimado de 400 pessoas diariamente. A platéia terá capacidade para 548 pessoas sentadas.
 
Outros grupos integrarão a casa – que ainda está aberta a parceiros – como a ONG Nós do Cinema e a Liga Independente dos Blocos do Embalo do Rio. Na Casa do Samba os artistas poderão ensaiar e se apresentar ao público. Os shows terão cobrança de ingressos. O público também poderá passear pelas memórias do estilo no Museu do Samba.
 
O governo do estado desapropriou em 2004 o prédio do antigo cinema e depois casa de shows Imperator por R$ 5,2 milhões. No ano passado, foram liberados recursos da ordem de R$ 243 mil destinados à elaboração de projetos de arquitetura, cálculo estrutural, instalações prediais e especiais para a execução do projeto de transformação do local em Centro Cultural. 

História
 
Em 1954, foi inaugurada a maior sala de cinema da América Latina, com quatro mil lugares. O cinema era um sucesso e atraía público de vários bairros. Em 1986, fechou as portas. Mas estava destinado ao sucesso. Surgiu então uma casa de shows, a primeira da Zona Norte. A casa começou a funcionar em 1991.
 
Além disso, samba e chorinho passarão a ser gêneros musicais tombados. A governadora do Rio assinará em breve o decreto de tombamento.