Chávez acha preço do petróleo justo e defende produção menor

O presidente venezuelano, Hugo Chávez, considerou “justo” o preço do petróleo nos mercados internacionais e opinou que o abastecimento é suficiente, permitindo até um possível corte da produção.

Em visita a Quito para assinar acordos de cooperação petrolífera com seu o presidente equatoriano, Alfredo Palacio, Chávez afirmou que o tema será analisado na 141ª Conferência Extraordinária da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), que começa amanhã em Caracas. O presidente venezuelano disse que, no caso do petróleo venezuelano, a cotação prevê uma média anual de US$ 60 por barril. "Achamos que é um preço justo e que o mercado está suficientemente abastecido", opinou.

 

Mas ele não se arriscou a antecipar a decisão do cartel. "Não podemos adiantar opiniões", disse, insistindo porém na opinião de que "há superprodução" de petróleo e, portanto, a demanda está satisfeita. Ele voltou a dizer que o preço do petróleo "não deve baixar de US$ 50 por barril". Já o teto seria ditado pelas "circunstâncias do mercado".

 

 

 

Com agências