Presidente do PSB diz que é preciso resistir às ameaças de Bolsonaro

O governo de Jair Bolsonaro enfrentou três grandes manifestações populares que levaram às ruas trabalhadoras rurais, estudantes, professores, centrais sindicais e, pela primeira vez, mulheres indígenas. Em todos os protestos, não foram poupadas críticas ao presidente de extrema-direita, suas políticas de retrocesso e de ataques aos direitos e conquistas sociais. A 6ª Marcha das Margaridas reuniu, em Brasília, milhares de mulheres rurais de todo o Brasil e de outros 26 países.

Carlos Siqueira - Humberto Pradera

O presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, esteve presente na tenda do Movimento Popular Socialista (MPS) montada na concentração do evento, no Pavilhão do Parque da Cidade, na terça-feira (13). Na ocasião, o socialista destacou o importante papel político desempenhado pelas trabalhadoras do campo e defendeu que é preciso resistir às ameaças do governo Bolsonaro.

“Lamentavelmente, o país vive um retrocesso monumental e nós não devemos recuar, mas sim avançar, usar nossa energia, nossa capacidade de mobilização através dos movimentos sociais e das militâncias partidárias para impedir o fim da democracia e assegurar os direitos sociais”, afirmou.

Para ele, é preciso ampliar o número de brasileiros e brasileiras que estão de mãos dadas na luta contra o atual governo para reconquistar o poder democrático, o desenvolvimento do país e as conquistas sociais.

Siqueira destacou as militantes do PSB presentes ao evento. “Este momento em que vocês se reúnem aqui para essa marcha é muito especial para a Direção Nacional do partido porque sabemos que podemos contar com mulheres corajosas de todos os cantos do país numa luta sem trégua contra o atraso, contra o preconceito, contra os retrocessos que esse governo quer promover no país”, disse.