Regime de Trump adota sanções econômicas totais contra a Venezuela

É a primeira vez que o regiome norte-americano toma esse tipo de ação contra um governo ocidental em mais de 30 anos, de acordo com o jornal Wall Street Journal. A medida coloca a Venezuela ao lado de Cuba, Coreia do Norte, Irã e Síria, os outros únicos países a sofrerem restrições semelhantes por parte do regime dos Estados Unidos na atualidade.

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O governo dos Estados Unidos anuncia que imporá sanções econômicas totais contra o governo da Venezuela, congelando todos os bens do Estado daquele país e proibindo transações com ele, a menos que estejam especificamente isentas.

A medida foi tomada através de uma ordem executiva assinada na noite da segunda-feira (4) pelo presidente Donald Trump.

"Todas as propriedades e interesses em propriedade do Governo da Venezuela que estão nos Estados Unidos … estão bloqueados e não podem ser transferidos, pagos, exportados, retirados ou de outra forma negociados", diz a ordem executiva, segundo a agência Reuters.

O Wall Street Journal diz que as sanções incluídas na ordem executiva concedem 21 isenções a organizações internacionais e não-governamentais para serviços como bens humanitários, correspondência, alimentos, remédios e internet.

Outras sanções

Anteriormente, o regime da Casa Branca já havia sancionado mais de 100 entidades e pessoas ligadas ao governo constitucional do presidente Nicolás Maduro – dez deles no último dia 25. No começo de 2019, os Estados Unidos reconheceram o golpista Juan Guaidó como "presidente" do país e desde então tem untensicado a pressão golpista.

Mais de 50 países seguiram o exemplo, incluindo o Brasil, e também reconheceram o golpista, mas o presidente constitucional Nicolás Maduro conta com o apoio de nações como a Rússia, China e Turquia.