Em tour internacional, Manuela d'Ávila lançará “Revolução Laura”

Livro será lançado em Lyon, Paris, Madri e Nova York. 

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A colunista Helly Matos, do jornal Zero Hora, de Porto Alegre, informa que Manuela D'Ávila (PCdoB) se prepara para desembarcar em três países diferentes no mês de junho. A convite de diretores de eventos internacionais, Manuela estará em Lyon e Paris, na França; em Madri, na Espanha; e ainda irá a Nova York, nos Estados Unidos.

Nesta última, Manuela fará um lançamento especial do livro Revolução Laura, em que narra suas histórias sobre a maternidade e a relação com a pequena Laura, na Feira do Livro da Língua Portuguesa. Confira a agenda completa:

Na França, Manuela foi convidada para falar sobre mulheres na política, o crescimento das fake news e também uma análise e leitura sobre o governo de Jair Bolsonaro.

Antes de embarcar para a agenda internacional, a ex-deputada ainda estará em Brasília (23), Porto Alegre (24) e São Paulo (27), em eventos para apresentar a obra. Ao todo, Revolução Laura já foi lançado em 19 Estados brasileiros. Aqueles que ainda não foram visitados devem receber Manuela e a pequena Laura no segundo semestre de 2019.

Conforme a editora informou à coluna, a primeira edição esgotou ainda durante a pré-venda, que teve início em 20 de fevereiro, pela internet. A segunda edição também está prestes a esgotar e a terceira edição já está na gráfica para impressão.

Revolução Laura

O livro Revolução Laura reúne histórias e reflexões não lineares, segundo Manuela, desde à época que descobriu a gravidez da primeira filha, em 2015. São textos endereçados à menina, fruto do casamento com o músico Duca Leindecker, escritos sobretudo durante a campanha eleitoral.

Cinco meses após o nascimento de Laura, em 2016, a hoje ex-deputada tomaria a decisão de não concorrer à prefeitura de Porto Alegre, em que pese estivesse à frente das pesquisas de intenção de voto.

"Minha filha Laura tem apenas cinco meses. Sei o quanto ela precisa de mim em seus primeiros mil dias, fundamentais para o desenvolvimento. Não adiantaria lutar pelo desenvolvimento de nossos bebês e não fazer valer a minha luta para minha própria filha! Mais do que com teorias, é com a nossa prática que mudamos a realidade", escreveu, à época.

Agora com três anos, a pequena já sabe sobre o livro e brinca com a mãe:

— Tudo que eu escrevo agora ela acha que é do livro dela — contou Manuela, aos risos.

As agressões sofridas no mundo virtual e real também fazem parte das histórias narradas no livro. Em mais de uma ocasião, Manuela estava com a criança quando foi abordada por pessoas que não concordavam com suas ideias e, sob esse pretexto, dispararam agressões verbais ou mesmo físicas. Em um desses episódios, relatado por ela à revista Marie Claire, uma mulher deu tapas nela e na criança, que tinha apenas dois meses.

— Assistíamos a um show do meu marido, no interior do Rio Grande do Sul, e ela estava no sling, mamando. Uma mulher começou a dar tapas no sling perguntando se era feito em Cuba — contou à revista.