Bolsonaro quer conter ensino de filosofia e sociologia

Sugestão é do seu ministro da Educação, Abraham Weintraub.

(Foto: Reprodução)

Para o presidente da República, Jair Bolsonaro, é preciso “descentralizar” os investimentos para os cursos de filosofia e sociologia no país. A sugestão é do seu ministro da Educação, Abraham Weintraub. Ele defendeu a contenção de recursos para as duas áreas do conhecimento em uma transmissão ao vivo pelo Facebook ao lado de Bolsonaro na quinta-feira (25).

Nesta sexta (26), o presidente voltou ao assunto na mesma rede social e disse que o objetivo da proposta em estudo é “focar em áreas que gerem retorno imediato ao contribuinte.” Segundo o presidente, as áreas mais competitivas são as ligadas à "medicina veterinária, engenharia e medicina". O presidente e nem o ministro detalharam como a proposta será posta em prática.

Bolsonaro só disse apenas que os alunos já matriculados em filosofia e sociologia “não serão afetados”. Para ele, a função do governo “é respeitar o dinheiro do pagador de impostos, ensinando para os jovens a leitura, escrita e a fazer conta e depois um ofício que gere renda para a pessoa e bem-estar para a família, que melhore a sociedade em sua volta”, conforme escreveu no Facebook. No Twitter ele usou a expressão “humanas”.