Chanceler cubano desmonta falsas acusações dos EUA 

O ministro das Relações Exteriores da República de Cuba, Bruno Rodríguez Parrilla, denunciou em uma entrevista coletiva que “o Departamento de Estado está ocupado em dezenas de capitais em todo o mundo mobilizando esforços para atacar economicamente Cuba”.

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Em uma entrevista coletiva, na sede do Ministério das Relações Exteriores de Cuba (Minrex), o ministro das Relações Exteriores, Bruno Rodriguez Parrilla disse que na manhã de 25 de abril soube da notícia dada pelo Departamento de Estado dos Estados Unidos acerca da atualização da lista de empresas cubanas sancionadas, que chegam a ser cerca de 200, nas quais se incluem 5 novas. Bruno Rodriguez lembrou que o assessor de segurança nacional dos EUA John Bolton disse em 17 de abril que “juntos podemos terminar o que começou nessas praias – Playa Giron – e que a Doutrina Monroe está viva e passa bem”.

O chanceler cubano afirmou que Bolton escolheu Miami como o local para seus anúncios e um público seleto dos remanescentes da velha, dispersa e derrotada Brigada 2506. “Somente essa audiência poderia aplaudir suas palavras”, disse. Durante sua intervenção, o chefe da diplomacia cubana informou que um documento desclassificado recentemente expressou como argumento das medidas adicionais contra Cuba, a presença dos serviços de inteligência militar no Estado venezuelano. “É uma calúnia vulgar que eu rejeito novamente”, reiterou.

Confirmou que Cuba não tem tropas ou forças militares na República Bolivariana da Venezuela e Bolton é um mentiroso patológico, porque acusou o próprio chanceler cubano de ter afirmado que havia 20 mil capangas cubanos na própria Venezuela. O mesmo memorando do Departamento de Estado assegura o envio de forças militares cubanas para a fronteira da Venezuela com a Colômbia para realizar ações provocativas, devido ao qual o chanceler cubano exortou os Estados Unidos a apresentarem provas sobre isso.

Médicos cubanos

A calúnia que mais indignação está provocando, disse o chanceler, é a que afirma que os médicos cubanos vão de porta em porta distribuindo medicamentos aos moradores e advertindo que, caso não votarem no governo, serão negados os serviços médicos. “Bolton mentiu sobre o papel dos médicos cubanos na Venezuela ao dizer que trocaram medicamentos por votos em favor de Nicolás Maduro, afirmou.

“Quero agradecer a muitos governos em todo o mundo que se manifestaram contra as medidas anunciadas pelo governo dos Estados Unidos, especialmente às vozes que se escutaram nesse país em solidariedade com Cuba”, complementou. “As novas medidas não apenas prejudicam os interesses do povo cubano, mas também prejudicam a liberdade e o direito dos cidadãos norte-americanos de enviar remessas para seus parentes e amigos em Cuba”, disse.

O chanceler cubano pediu à comunidade internacional que ponha fim à loucura e à irresponsabilidade dessas medidas e a agir antes que seja tarde demais. “O governo dos Estados Unidos ignora a opinião de seus cidadãos de diversos setores interessados na continuidade das boas relações entre as duas nações”, afirmou. Cuba retribui o apoio majoritário da comunidade internacional por meio de colaboração médica, sua ampla presença diplomática no mundo e abrigando um número significativo de embaixadas”, enfatizou.

As informações são da Prensa Latina