Gestão governamental em Cuba: dos pilares à estratégia

O Granma apresenta, em uma breve sequência, as questões defendidas no Conselho de Ministros que encerrou o ano 2018, e continuarão marcando o trabalho do governo, pela importância que têm na agenda de um país que cresceu em mais de 60 anos da Revolução.

Cuba - Divulgação

"VAMOS por mais" não é um slogan, mas sim a frase que resume a projeção de um exercício governamental que apoia sua gestão nos quatro pilares seguintes, apresentados pelo presidente dos Conselhos de Estado e de Ministros, Miguel Díaz-Canel, na entrevista concedida em setembro a Patricia Villegas, presidenta da rede multinacional Telesur:

– Responder ao mandato do povo e para o povo, portanto, os diretivos têm de ser capazes e responsáveis ​​para prestar contas de sua gestão perante ele.

– Estabelecer uma conexão, debate e diálogo permanente com a população e que os gestores, portanto, estejam lá onde há mais complicações.

– Levar em conta que as soluções para os problemas que temos são muito complexas, portanto, não podemos falar de uma alternativa, sempre temos que encarar cada complexidade com várias alternativas.

– Usar a comunicação social como uma ferramenta de trabalho.

Portanto, no Conselho de Ministros que encerrou 2018, o presidente parou nas projeções estratégicas que vão redimensionar, com base nessas fundações, o ano que acaba de começar, descrito pelo nosso presidente, nesse mesmo cenário, como «desafios e vitórias».

O Granma Internacional apresenta, em uma breve sequência, as questões defendidas naquele órgão que continuarão marcando o trabalho do governo, pela importância que têm na agenda de um país que cresceu nos 60 anos da Revolução.

– Desagregar o Plano da Economia de 2019 de forma ordenada e ágil, com a participação dos trabalhadores e a liderança dos principais diretivos.

– Avançar no processo de informatização, não só com a presença dos líderes fundamentais do país nas redes sociais, mas com a atualização dos sites das agências, porque é outro espaço importante para informar o povo.

– Continuar oferecendo, através dos ministros e suas equipes de trabalho, informações à mídia e iniciar um programa para abordar sistematicamente questões relacionadas à agenda do governo na televisão.

– Integrar as universidades na busca de soluções para os problemas do país e melhorar a interação entre ministros e faculdades.

– Defender a ética que deve caracterizar o trabalho dos líderes e o contato permanente com o povo.

– Refletir a atmosfera de ordem, harmonia e limpeza que deve prevalecer nas instituições do Estado. Sem desperdício, com austeridade, é preciso manter uma imagem limpa e cuidadosa.

– Cumprir com os regulamentos que acabam de entrar em vigor para continuar ordenando o trabalho do setor não-estatal.

– Apoio de todas as instituições ao amplo processo legislativo que será implantado após a aprovação da nova Constituição.

– Fortalecer a cadeia do turismo com os demais setores da economia.

– Incentivar boas experiências em exportação e promover essa projeção em novos setores, bem como pensar como um país para defender, entre todos, os principais processos econômicos e financeiros.

– Priorizar, no âmbito das ações da Controladoria Geral da República e do Sistema Nacional de Auditoria em 2019, o acompanhamento de investimentos e exportações, a substituição de importações e os vínculos produtivos.

– Estabelecer como questões complementares de todas as auditorias, o uso e destino dos combustíveis, a contratação, a análise dos custos, o fortalecimento da contabilidade e o uso de inventários.

– Tornar o Plano Nacional de Ordenamento Territorial um instrumento de trabalho, que inclui uma série de políticas destinadas ao desenvolvimento do país, que foi aprovado pelo Conselho de Ministros.

– Apresentar o tema da atenção, processamento e resposta às questões formuladas pelas pessoas nos conselhos de administração dos organismos da Administração Central do Estado e dos Conselhos Provinciais de Administração, que devem elaborar um plano de medidas para priorizar e dar a devida resposta às propostas da população.

Fonte: Granma