Bolsonaro ataca novamente o povo cubano

Jair Bolsonaro (PSL) voltou a atacar o povo cubano nesta quarta-feira. Os ataques foram a forma que o presidente eleito encontrou de responder às críticas feitas pelo jornal estatal cubano Granma, que mostrou a relação entre o fim da participação de médicos da ilha caribenha no Programa Mais Médicos a um plano maior, de alinhamento do Brasil com os EUA.

Bolsonaro e John Bolton

Em uma mensagem no Twitter, Bolsonaro mencionou um artigo publicado no último dia 20 pela publicação cubana, que reflete o pensamento do governo de Havana, declarando que "Cuba se alimentou de bilhões de reais de impostos dos brasileiros" e que "não convidar seu ditador para minha posse foi mais um de meus acertos".

 
No artigo "Os tentáculos de Bolsonaro contra Cuba", o jornalista Elson Concepción Pérez lembra que "seria ingênuo acreditar que o ataque de Jair Bolsonaro contra os médicos cubanos para que abandonassem o Brasil não faça parte de um plano maior, cujos tentáculos estão vindo à luz".
O texto também destaca que o sentimento anti-cubano e anti-venezuelano já exposto por Bolsonaro e o seu filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), integram um alinhamento com o governo estadunidense de Donald Trump, negando-se a reconhecer a ilha que "salvou a vida de milhares de seus conterrâneos e atendeu com meticuloso profissionalismo a milhões deles".
 
Além disso, a matéria mostra que "se Jair Bolsonaro e seu filho Eduardo promoveram alianças com personagens como Orlando Gutiérrez e outros terroristas nos Estados Unidos, como podemos acreditar que a campanha contra os médicos cubanos no Brasil só tenha sido uma iniciativa do novo presidente e não um plano assessorado de Washington destinado contra Cuba e Venezuela, fundamentalmente?".
 
Com informações do Sputink