Cuba, Estados Unidos e os direitos humanos

Potência do norte não tem moral para falar em direitos humanos, diz presidente cubano

Cuba

Enquanto existir bloqueio contra Cuba, os Estados Unidos "não têm moral" para falar sobre direitos humanos, disse o presidente da ilha, Miguel Díaz-Canel, que tachou o discurso de Washington de "hipócrita". Ele reagiu no Twitter a uma carta enviada pelo secretário de Estado americano, Mike Pompeo, ao chanceler cubano Bruno Rodríguez, na qual pedia explicações "substanciais" sobre a contínua detenção de oito "presos políticos" no país caribenho.

Segundo Miguel Díaz-Canel, o discurso do representante do regime norte-americano é hipócrita, desonesto, de dois pesos e duas medidas. “Alguém conhece uma violação mais cruel, prolongada e maciça dos direitos humanos que o bloqueio econômico, financeiro e comercial a Cuba?", escreveu ela na rede social junto com a 'hashtag' #CubanosConDerechos.

O presidente cubano ratificou o compromisso da ilha com o tema e sua postura de ajudar outros povos a alcançá-los. “A Revolução nos ensinou que todos os seres humanos valem, que todas as vidas contam, que não há nada mais justo que a igualdade sem igualitarismo”, assinalou.

Internacionalismo

Em outro tuite, Miguel Díaz-Canel recordou o líder histórico da Revolução cubana, Fidel Castro, quando disse: “(…) o homem necessita de algo mais que pão: necessita honra, necessita dignidade, necessita respeito, necessita que lhe tratem verdadeiramente como um ser humano, haverá algum país que tenha feito mais pelos direitos humanos que Cuba?”

Díaz-Canel também postou nas redes sociais a posição internacionalista cubana, expressa com a presença nos últimos 55 anos de dezenas de milhares de colaboradores em mais de uma centena de países, aos quais têm apoiado em setores como a saúde, a educação, a cultura, o esporte e a superação profissional. “Em obscuros rincões do mundo” onde o egoísmo e o mercado fecham os caminhos do desenvolvimento humano, é possível encontrar sempre os filhos da Revolução, missionários da educação e da saúde, defendendo os direitos da humanidade”, precisou.

Com informações das agências EFE e Prensa Latina