MST vê se agravar criminalização dos movimentos sociais pós-eleição

O dirigente do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), João Paulo Rodrigues, declarou em vídeo nas redes sociais neste domingo (28) que os movimentos sociais e sindicais irão conviver no próximo período com o autoritarismo do novo presidente da república, Jair Bolsonaro (PSL). “O MST reafirma o compromisso com a democracia e a reforma agrária”, afirmou João Paulo.

João Paulo Rodrigues, dirigente do mst - Kamilla Rodrigues

“É uma aberração ter um presidente que não tem compromisso com os trabalhadores”, opinou. Segundo João, a defesa dos direitos dos trabalhadores é a principal bandeira. De acordo com ele, o MST não vai se intimidar e a militância não deve aceitar provocações. “Não vamos nos enconder. Continuaremos acampados nas beiras de estrada e lutando pela reforma agrária”.

Jair Bolsonaro afirmou em discurso durante a campanha de o MST e Movimento dos Trabalhadores Sem Teto seriam tratados como terroristas em um eventual governo dele. “O agronegócio e o setor paramilitar vão se sentir autorizados a nos provocar e a única defesaforma é estar no meio do povo. Não vai existir saída que não seja junto com os trabalhadores”, defendeu o dirigente.