Haddad irá retomar políticas de combate à violência contra mulher

A data de 10 de outubro marca o dia nacional de luta das mulheres no enfrentamento à violência de gênero. O combate a esta forma de agressão é um dos focos da campanha de Fernando Haddad e Manuela d’Ávila com as mulheres.

Fernando Haddad - Ricardo Stuckert

O candidato Fernando Haddad já afirmou que pretende retomar as políticas criadas pelos governos de Lula e Dilma Rousseff e investir em ações para coibir a violência contra as mulheres e punir seus agressores.

Durante 13 anos de governo petista, as leis Maria da Penha e do Feminicídio foram implementadas junto aos serviços como o Disque 180 e a Casa da Mulher Brasileira.

Os avanços, no entanto, foram interrompidos pelo governo golpista de Michel Temer, que em dois anos reduziu em 60% os investimentos no setor, enfraquecendo os instrumentos de enfrentamento à violência contra a mulher.

No ano passado, segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, a cada dois minutos uma mulher sofreu violência doméstica no Brasil, sendo que três mulheres foram mortas por dia vítimas de feminicídio – assassinato motivado pela condição de gênero.

Para coibir esses casos, o governo Haddad irá atuar na implementação integral da Lei Maria da Penha e no fortalecimento da lei que pune os crimes de feminicídio, com investimentos em investigações policiais e nos processos judiciais para que a autoria dos casos seja desvendada e os autores punidos.

O atendimento às mulheres vítimas de violência terá sua prioridade retomada pelo novo governo, com a Casa da Mulher Brasileira, um dos alvos dos cortes promovidos por Temer.

O complexo visa não só a assistência a mulheres que sofreram agressão, mas principalmente cuidados para que elas possam se empoderar e restabelecer a vida, e, com isso consigam quebrar o ciclo de violência em que vivem. O serviço foi criado na gestão de Dilma Rousseff e reúne serviços de acolhimento, apoio psicossocial e jurídico.

Serviços como o Disque 180 e ações preventivas serão intensificadas no governo de Haddad e Manuela d’Ávila, que será pautado pela busca da igualdade de gênero.