Presidente russo condena “métodos terroristas” contra a Venezuela

O presidente da Rússia, Vladmir Putin, condenou nesta quarta-feira (3) o que chamou de "métodos terroristas" contra o governo da Venezuela e insistiu que a nação sul-americana deve decidir seu próprio futuro.

Putin e Maduro - Sputnik

"Os métodos terroristas utilizados para derrubar o governo no país são inaceitáveis", declarou o mandatário russo durante o Foro Internacional da Semana Energética da Rússia, em que foram avaliados os efeitos de fatores externos, particularmente políticos, sobre os preços do petróleo.

Putin ainda rechaçou as ameaças intervencionistas contra a Venezuela e defendeu a soberania popular no país.

"Contra o presidente [Maduro] foi realizado um ataque terrorista, uma tentativa de assassinato. Agora vamos também aprovar essas formas de violência política? Acredito que isso seja absolutamente inaceitável", disse.

Para Putin, se trata de "uma questão de princípios" deixar de lado métodos que podem prejudicar a situação da população civil. O presidente também destacou a importância de "dar ao povo a oportunidade de resolver a situação por conta própria".

Síria

O mandatário ainda falou sobre a guerra na Síria e classificou a presença de tropas norte-americanas no país como "uma ação ilegítima".

Segundo Putin, "os EUA estão violando a Carta da ONU, visto que a presença de forças estrangeiras em um outro país sem uma resolução das Nações Unidas e a aprovação deste país é considerado uma violação flagrante da Carta".