Programa de Haddad combate golpe contra trabalhador

Dirigentes das principais centrais sindicais brasileiras lembraram que o golpe que levou Michel Temer à presidência em 2016 penalizou especialmente o trabalhador brasileiro. Na opinião desses sindicalistas, que integram Força Sindical, Central Única dos Trabalhadores e Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), os candidatos à presidência Fernando Haddad e ao governo do Estado de São Paulo, Luiz Marinho, são os que demonstram compromisso com o trabalhador.

Adilson Araújo no Fórum da Resistência

“A classe trabalhadora é Haddad e Marinho porque eles defendem a revogação das medidas do ilegítimo Temer que prejudicam trabalhadores, em especial os mais pobres, e também o Brasil”, afirmou Vagner Freitas, presidente da CUT, em matéria publicada no portal da entidade.

Entre as medidas de Temer, ele citou a aprovação da reforma trabalhista, a Emenda Constitucional que congelou recursos da educação e saúde por 20 anos e o processo de “entrega” a preço de banana de empresas públicas brasileiras para grupos estrangeiros. “A resposta que vamos dar ao golpe será a eleição, no dia 7 de outubro, de quem tem compromisso com os trabalhadores e trabalhadoras e toda a sociedade brasileira”, afirmou Vagner (foto).

Adilson Araújo, presidente da CTB, também vê na candidatura Fernando Haddad e Manuela d’Ávila à vice-presidenta, uma chapa que vai ao encontro do que os trabalhadores defendem para o país sair da crise com valorização do trabalho e do trabalhador. O sindicalista lembrou que ao propor a revogação da Emenda 95 e da reforma trabalhista o programa eleitoral da chapa Haddad e Manuela se compromete com os 22 pontos da Agenda Prioritária da Classe Trabalhadora.

O documento é assinado por sete centrais sindicais brasileiras e sugere, entre outras propostas, medidas emergenciais de combate ao desemprego e o resgate do projeto nacional de desenvolvimento com democracia, soberania e valorização do trabalho. “Em São Paulo, Luiz Marinho é o único candidato comprometido com a nossa agenda”, enfatizou Adilson.

O presidente da CTB defende a ampla participação dos trabalhadores no processo eleitoral e vê na atividade programada para acontecer nesta quinta-feira (20) um caminho para o movimento sindical diferenciar os candidatos que defendem os trabalhadores e aqueles que apoiaram as medidas de Temer que vem penalizando a população.

“João Doria (PSDB), Paulo Skaf (MDB), em São Paulo, e no pleito presidencial Geraldo Alckmin (PSDB) e Jair Bolsonaro PSL) são os candidatos conservadores a derrotar”, defendeu Adilson. No dia 20, sindicalistas realizam caminhada no centro de São Paulo a partir das 17h que se encerrará com ato público, às 20h, na quadra do sindicato dos bancários na Rua Tabatinguera. Na ocasião será formalizado apoio às candidaturas à presidência de Fernando Haddad e Manuela d’Ávila e ao candidato ao governo de São Paulo Luiz Marinho.

O dirigente do Sindicato dos Químicos da Força Sindical, Sérgio Luiz Leite, o Serginho, acrescentou que trabalhador tem de apoiar candidatos que defendem seus direitos e implementem políticas de geração de emprego e renda para acabar com os recordes de desemprego que vêm sendo registrados desde o golpe. “Haddad e Marinho têm compromisso com a classe trabalhadora e vão resgatar a geração de emprego no país”, declarou Serginho (foto).