Sede da Petrobras, no Rio, é iluminada com as cores do Brasil

Criado por um grupo de arquitetos de Curitiba, chefiados por Roberto Luiz Gandolfi, seu projeto, concebido segundo o estilo pós-moderno, tem como características principais a simplicidade, a funcionalidade e o equilíbrio das formações "cheias e vazias" conforme definição do próprio Gandolfi que em visita ao edifício sede de Petrobras, 30 anos após a entrega do projeto, declarou: "Dos projetos de que participei o Edise é o meu preferido, o mais importante da minha carreira".
 
Sob o ponto de vista técnico, o prédio, apesar de sua concepção datar de 1967, ainda hoje, isto é, mais de 30 anos depois, não fica nada a dever aos modernos edifícios considerados "inteligentes", pois as instalações são todas visitáveis, sua manutenção se dá com interferências mínimas nos ambientes de trabalho e possui todas as condições de se adaptar às exigências das construções modernas, principalmente tratando-se de recursos de informática e telecomunicações.
 
Encravado no Centro do Rio de Janeiro, o Edise ocupa uma área de 115 mil m² (o equivalente a dez campos de futebol), com 26 andares e 110 metros de altura. O terreno de 80m X 125m fazia parte do que restou do Morro de Santo Antônio, desmontado na década de 50, dando lugar à Avenida Chile. A entrada e os jardins internos do edifício receberam o tratamento paisagístico de Burle Marx.