Givaldo Vieira: Em defesa da sustentabilidade e dos trabalhadores

Nascido em Laranja da Terra (ES), Givaldo Vieira, é advogado, mas decidiu usar sua formação em benefício dos brasileiros. Iniciou sua trajetória política militando na Pastoral da Juventude Nacional e, em 1997, foi vereador da Serra. De lá para cá, assumiu cargos no executivo e no legislativo do Espírito Santo, buscando a melhoria das condições de vida dos trabalhadores e combatendo as desigualdades. Está em seu primeiro mandato na Câmara dos Deputados e disputa a reeleição em 2018.

Givaldo: Entregar a exploração do pré-sal é abrir mão do capital nacional - Richard Silva/PCdoB na Câmara

Em 2017, presidiu a Comissão de Desenvolvimento Urbano da Câmara, tendo liderado, junto aos movimentos sociais, a resistência contra a privatização do saneamento e da Eletrobras. É relator da Comissão Especial da Crise Hídrica e profundamente preocupado com as questões ligadas à sustentabilidade, à qualidade de vida nas cidades brasileiras e à defesa dos direitos dos trabalhadores.

Sua luta inclui ainda o combate ao desperdício de alimentos – tema do qual é autor do projeto de lei 3070/2015, pronto para ser votado no Plenário, que apresenta caminhos para a redução do desperdício de alimentos no país –, de energia e de água, além de exercer forte atuação nas áreas de regularização fundiária, educação profissional, transparência e controle social.

Oriundo do Partido dos Trabalhadores, o deputado veio para o PCdoB em 2018, reforçando a atuação da bancada comunista no Parlamento. “Enxerguei no PCdoB essa possibilidade de manter a luta contra a opressão aos trabalhadores, o arroxo salarial”, disse o parlamentar.

A luta contra a Reforma da Previdência (PEC 287/16) também marcou sua atuação. Para Givaldo, a reforma defendida por Temer ameaçava os trabalhadores. “O governo Temer elegeu os servidores públicos como inimigos. Precisamos de um serviço público fortalecido, com o seu valor, para prestar à população o apoio que ela merece. Não há medida para cobrar àqueles que hoje sonegam milhões à Previdência, não há medida para combater realmente os privilégios. Apenas medidas para colocar milhões de brasileiros fora da Previdência. Precisamos de Previdência pública, que seja sustentável e justa para o Brasil.”

Entre 1997 e 2000, Givaldo foi vereador da Serra; secretário de Direitos Humanos e Cidadania de 2001 a 2004; e, em seguida, secretário de Educação. Em 2006, antes de se candidatar a deputado estadual, atuou como secretário de Coordenação Política da Prefeitura de Vitória.

Assumiu o mandato de deputado estadual na Assembleia Legislativa em 2007, quando foi membro das comissões de Turismo e de Direitos Humanos, e, ainda, presidente da Comissão de Acompanhamento do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo federal.

Em 2008, licenciou-se do mandato de deputado para ser secretário de estado do Trabalho, Assistência e Desenvolvimento Social (Setades) durante 11 meses. Nesse período, desenvolveu ações voltadas à inclusão social e produtiva. O retorno à Assembleia Legislativa, em 2009, foi marcado pela dedicação às questões sociais, além de sua atuação como segundo secretário da Mesa Diretora.

Em 2010, Givaldo foi eleito vice-governador do Espírito Santo. A frente do cargo, teve atuação destacada na coordenação de projetos do governo capixaba, tanto na elaboração destes quanto na execução, como o Programa de Desenvolvimento Sustentável do Espírito Santo (Proedes), no qual foi o coordenador.